Publicado em 19/05/2017
Presidente exigiu ainda uma investigação rápida
O presidente Michel Temer disse ontem(18) que não irá renunciar ao cargo e exigiu uma investigação rápida na denúncia em que é citado, para que seja esclarecida. Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos, e exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Essa situação de dúvida não pode persistir por muito tempo, disse Temer, em pronunciamento. Não renunciarei. Repito não renunciarei, disse.
Segundo o presidente, a investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) será território onde surgirão todas as explicações. No Supremo, demonstrarei não ter nenhum envolvimento com esses fatos, disse Temer.
Na noite do dia anterior (17), o jornal O Globo divulgou reportagem sobre encontro gravado em áudio pelo empresário Joesley Batista, em que Temer teria sugerido que se mantivesse pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha e ao doleiro Lúcio Funaro para que estes ficassem em silêncio. Cunha está preso em Curitiba.
Hoje o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin homologou a delação premiada dos irmãos Joesley Batista e Wesley Batista, donos do grupo JBS, e abriu inquérito para investigar o presidente Michel Temer. (Fonte: Agência Brasil)
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